Um dia de neve intensa, estou a me concentrar na minha meditação. Ontem descobri uma coisa que abalaria a qualquer um! Descobri que minha amada irmã é uma traidora. Mas a minha historia começa muito alem da traição de minha amada irmã... a minha historia começa com o assassinato dos meus pais e a minha entrada ao exercito.
Eu sou guarda-costa do Shogum, considerado por ele um amigo, as vezes ouvido como conselheiro de guerra e outras vezes chamado ate de irmão.
Uma certa vez dentro do campo de batalha, conheci um ninja que espionava para lado inimigo, travamos uma batalha árdua e duradoura! Quando ao fim da segunda noite de perseguições e batalhas intensas, ali prestes a sermos mortos pelo cansaço, selamos um pacto de honra com o qual ambos lutaria ao mesmo lado, porem sempre pela justiça e que faríamos qualquer coisa para mante-lá.
Com passar do tempo meu grau de amizade com o Shogum fora a se tornar tão intenso que minha vira a ser escolhida como uma de suas noivas, pois em uma de nossas conversas ele havia me confessado estar apaixonado por ela. Sendo assim tratei logo de tornar minha irmã, uma mulher perfeita! Digna de uma esposa para meu grande amigo e Senhor. No dia em que minha irmã fora apresentada formalmente a ele, ocorreu um atentado a vida do próprio, mas tudo correu bem pois eu estava por perto para assegurar que nada de mau acontece. Mesmo com toda a confusão, minha amada irmã e o Shogum, tiveram seu momento a sos... conversaram por horas, pela expressão em seu rosto me pareceu que ambos estavam se dando muito bem!
Logo não muito tempo depois vieram a se casar, uma cerimônia linda, todo o império estava presente... "Eu finalmente vejo a expressam triste sair do seu rosto! Esse definitivamente é o dia mais feliz da minha vida!!"-Pensei comigo. Infelizmente tempos bons duram muito pouco, ainda mais na minha vida. Ao amanhecer, logo apos a festa de casamento, houve uma tentativa de assassinato ao Shogum, que por sua vez, ficou e encarou seus atacantes sem ao menos pedira ajuda. Todo o tempo os encarou de frente e sequer veio a gritar por ajuda. Mesmo não sabendo muito bem lutar com espada, meu Shogum lutou bravamente ate ser ferido em seu braço direito, Eu e Ninja chegamos atrasados pois voltávamos de uma investigação que não viera a dar em nada... que mais tarde descobrimos que era tudo disfarce para nos distrair, chegamos em cima da hora, derrotamos todos os inimigos e tratamos de levar o Shogum para dentro do castelo. Quando estávamos dentro do castelo, os médicos estavam examinando seu ferimento no braço e um dos Generais havia ordenado que eu fosse ao seu encontro imediatamente! Assim que me retirei da sala, meu coração foi tomado por sentimento de culpa tão grande que eu já não mais conseguia suportar... a todo instante só conseguia pensar que falhei, mais alguns segundos e ele estava morto, na verdade eles estariam mortos pois minha irmã estava com ele!
Naquele momento eu sentia que havia falhado, pois de fato eu havia falhado!! Só conseguia pensar que minha única família e o meu amado amigo e Senhor poderia ter morrido, tudo seria minha culpa. Ao chegar ao cômodo do General que por sua vez foi o homem que me acolhei e me ensinou tudo que sei ate hoje, não tive coragem de olhar em seus olhos, de cabeça baixa entrei sentei a sua frente e de cabeça baixa permanece. Como mestre me mostrou o quanto eu errei e quanto meu julgamento foram errôneos, pois na situação que me encontrava coloquei não só em risco a vida do Shogum e paz que ali reinava, como pai ele queria muito me dar uma bronca mas um pouco menos severa, mas o dever vem primeiro e tudo que ele havia me falado, ele estava coberto de razão!
Derrepente sinto uma deslocação no vento a minha direita e logo em seguida sinto o peso de sua espada em meu ombro, o sangue de braço escorre ate os meus dedos e então me ponho a olhar para seu rosto, quando me surpreendo com o olhar de meu Sensei, coberto por fina camada de lagrima recém jorrada. "Como meu discípulo não lhe aceito mais! Como filho lhe sou grado por todos os momentos de felicidade! Por isso que peço que parta, antes que o Shogum me peça a sua cabeça!"-Sensei em lagrimas, como uma criança a perder seu doce... "Vendo os problemas que causei , não tenho outra escolha! Não poderei fugir, não sobreviveria com esse dia na memória e jamais iria suportar o fato de estar longe da minha irmã e de você Pai!". Um silencio rápido e sorrateiro toma cômodo, saiu sem ao menos olhar para meu pai, vou de encontro ao Shogum. Ao chegar diante dele lhe entrego minha espada e digo: "Senhor, se de tua vontade que me cortem a cabeça, que o faça agora, pois gostaria que poupassem minha família de tal vergonha que eu me tornei!"... o Shogum pega a espada com o seu braço esquerdo, desengonçado pois não era seu braço "forte" retira a espada da bainha, minha irmã se poe a gritar por minha vida, logo é repreendida pelos guardas! O Shogum esta parado diante de mim, com a minha espada em punho e em um movimento cansado graças ao ferimento aponta para o meu braço ferido e diz: "Por que esta ferido? Não me lembro de ninguém lhe acertar no combate! O que lhe aconteceu?"... Eu lhe respondo que não tinha reparado, ele indaga mais uma vez... "Por que esta ferido!? Já que em todos esses anos de servidão, estava para nascer homem que lhe acerte em combate!"... Eu sinto mais uma vez um pouco de orgulho, porem a sensação de fracasso é maior do que qualquer coisa que me digam agora. O shogum ainda com a minha espada na mão, anda de um lado ao outro tentando lembrar em que horas, eu fui acertado pelo inimigo; ele agora vem em minha direção e pedi que eu me levante, eu o faço sem delonga, ele repousa a espada sobre meu pescoço e causa tal sensação mortalmente nostálgica para minha irmã que a faz desmaiar! Ele pedi que cuidem dela e que todos ali saíssem do cômodo, e assim foi feito.
"Meu guarda-costas, meu soldado, meu lacaio, meu servo, meu conselheiro, meu amigo, meu irmão! Acha mesmo que mandaria matar você!? Depois de tanto tempo de convívio, acha mesmo que mandaria matar você?"... eu não consigo responder, as palavras simplesmente fogem da minha boca e ele toma aquele silencio como uma a fronta, agora pressiona a espada contra a minha garganta fazendo com que corte minha pele, corro a lamina com os olhos e vejo que estou sangrando, fecho os olhos e aceito o fato que morrerei! "Você tem tanta vontade de morrer?"Diz ele com o tom da voz muito elevado do que o normal... "Gostaria muito que me desse uma resposta! Pois esta em tuas mãos a sua vida, agora quero saber de você se vale a pena ou não lhe matar"... ele pressiona mais uma vez a lamina contra o meu pescoço... "Eu não vou implorar pela minha vida, porque sei que ela não é mais útil! Eu falhei com o Senhor e aceito o meu castigo!"... O Shogum retira a espada do pescoço e a joga no chão, sorrindo me abraça e diz: "Meu irmão, como pode ter falhado se ainda esta aqui conversando comigo?"... Fim da Parte 1
domingo, 19 de outubro de 2008
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